12 de jan. de 2010

Divagando

Por algum motivo há raros momentos em que conseguimos liberar nossa mente para vagar livre pelos desfiladeiros emaranhados de nossas mentes.

Independente do fato que desencadeia essa divagação toda, a questão é o que ela nos traz. Somos arremetidos a memórias e coisas que à época não tinham um significado tão robusto e forte como hoje. Curiosamente, temos a impressão de que aquela imagem de nós mesmos, crianças, brincando no parquinho da escola, ou comendo uma maçã sentado no quintal de casa, nos trazem uma definição melhor de nós mesmos do que nosso último anos inteiro.

Quando esses pensamentos me vêm à mente, imediatamente começa a se passar como um filme uma série de memórias que percorrem desde esses dias pueris até hoje. Honestamente, nem sempre chego a umkm saldo positivo em relação aquela criança do parque da escolinha.

Apesar disso, independente de como estejam as coisas, não consigo deixar de pensar que depois de tudo o que já se sucedeu, seria bobagem se deixar abater pelos problemas que hoje aparecem no caminho.

Um professor me disse uma vez que a história existe para que o homem aprenda com sua própria trajetória no passado, para poder dar os passos certos no presente e construir um futuro melhor. Acho que esses pensamentos trazem a essência da lição do meu professor aplicada essencialmente a um único indivíduo. É uma pena que nem sempre tenhamos a capacidade de nos dedicar a este aprendizado.

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