10 de abr. de 2008

Cont.

Como eu dizia, demorei, mas tá aqui e em tempo recorde.

Dois dias atrás me peguei divagando sobre as alterações ocorridas na minha vida detro dos últimos 27 meses.

Mas por que 27 meses? Bom, porque acho que a partir daí tudo começou a mudar (meio óbvio né?! Não sei pq fiz essa pergunta, mas meio que encaixou no texto, então tá valendo).
27 meses atrás aqueciam-se os motores para a largada dos vestibulares referentes ao início de 2006. A tensão no ar era sensível. Apesar da consciência de que, sim, haveria outra chace no ano que vem e em muitos casos no semestre que vem. A vida não acabaria ali e nem tampouco minha classe de cursinho parecia ser ligeiramente adepta a prática do seppuku. Mas, como eu dizia, apesar de tudo a tensão era sensível.

Acredito que parte disso não se devesse apenas ao vestibular, mas ao noção subliminar de que a partir do resultado das provas a vida daqueles estudantes ia se modificar. Seja porque iam ter que estudar mais por terem conseguido ou não ser aprovados, seja porque alguns iriam mudar de cidade, outros de estado, outros ainda de estado civil, enfim, a vida não seria mais a mesma.
Enfim, passei. Cheguei a uma cidade que não conhecia absolutamente nada além do nome. Não entendia várias coisas, o zoneamento, a localização dos bairros, as cores dos ônibus, as informações, o conceito de perto/longe. Pois é, o admirável mundo novo. Mundo novo, vida nova. E por mais que eu tenha tentado me apegar a algumas coisas de antes, alguns costumes, alguns lazeres, tudo vinha a se tornar cada vez mais diferente do que eu conhecia.
Tinha sido um ótimo ano passado no cursinho, não tenho do que reclamar. Entretanto, é necessário dizer, os que se seguiram ao início da faculdade foram no mínimo tão bons quanto e de longe mais importantes.

Nesses dois anos e três meses praticamente tudo mudou. Para melhor e para pior. Mudei coisas que gostava e que desgostava em mim. A meu ver, a principal vantagem de mudar de cidade sempre foi a possibilidade de reestruturação individual. Bom, tive a oportunidade de conhecer pessoas Fantásticas (perceberam o "F" maiúsculo? Pois é...), que me ajudaram para caraleoaeaô.
A questão é que eu não acreditaria que a minha vida estaria assim se me contassem a 27 meses atrás. Mas no geral não me arrependo de praticamente nada. Pessoalmente, acredito que o segredo pra se evoluir com o tempo é pestar mais atenção no que considera serem seus erros do que se arrepender deles. No fim das contas, olhando ao meu redor, ao que eu consegui durante esse meio tempo, ao que poderia ter acontecido e principalmente por quem está do meu lado, có posso concluir que eu sou um cara de sorte.
E a divagação parou por aqui. Basicamente porque eu tô super cansado. Acabei de voltar do treino com o joelho estourado e o pescoço doendo mais do que antes. Mas nos falamos. Inclusive se alguém voltar a puxar a minha orelha.

2 comentários:

**Paulinha** disse...

Ohhhnnnnn... que bonitinho, Marcelo!!

E postou cedo dessa vez! =P

E você descobriu!!!!

Gabriel disse...

Sim, e és um grande cara! Sorte tem a Sorte de ter! Entendeu?
E, ao ler "subliminar", lembrei de "sublime" (que é a vida!), palavra que vem do grego "sub limenAHIUAHUAHSUHIUSH" alguma coisa assim que significa "abaixo do limite", ou seja, o máximo que se pode chegar.
Viva uma vida sublime.

Vote 37, Gabriel na cabeça!


Saudade tuaaaa, tchêêê!

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